Filipe Luís em Fala Emocionante: "Liderar Este Flamengo Histórico é o Maior Orgulho da Minha Carreira!"

0


Em 14 meses como treinador profissional, Filipe Luís ganhou seu quinto título pelo Flamengo. Nesta noite de quarta-feira, a vitória por 1 a 0 sobre o Ceará sacramentou a conquista do pentacampeonato do Brasileirão, quatro dias após o tetracampeonato da Libertadores contra o Palmeiras. O treinador exaltou o orgulho de liderar o grupo e disse que os jogadores fizeram história.


— Realmente, estou muito feliz. Não caiu a ficha, porque já estou pensando no próximo jogo. É tudo muito rápido, não tem muito tempo para comemorar. Falei para os jogadores... já vivi o outro lado, não tem nada como ser campeão em campo... eles fizeram história. Acredito do meu coração. Melhor elenco, por posição, por setor. Os números não mentem, somos os melhores em tudo. Eles não vão poder desfrutar agora, porque temos jogo quarta, mas, quando passar os anos, vão ver a história que fizeram. São eternos no clube. Sou muito orgulhoso de poder liderar esse grupo — disse na coletiva.


Filipe se refere à estreia na Copa Intercontinental, no Catar, contra o Cruz Azul, na próxima quarta-feira. O Flamengo usará time alternativo na última rodada do Brasileiro, contra o Mirassol, para focar no torneio da Fifa.


O treinador comentou sobre o fato de ser um brasileiro em um contexto no qual estrangeiros têm tido sucesso recente. Filipe ressaltou que não é uma "questão de passaporte" e destacou que Rafael Guanaes, do Mirassol, para ele, é o melhor do país.


— Quem estuda, não tem passaporte. Se você estuda, você é capaz de aplicar esse conhecimento onde quer que você esteja. Neste ano, para mim, o melhor foi o Guanaes. É um trabalho autoral e difícil de copiar. O Mirassol joga muito. Teve Artur Jorge, Jorge Jesus, Abel Ferreira, o melhor de todos os tempos do Campeonato Brasileiro. Quem mais me desafiou foi o Cuca, com o Atlético-MG, na Copa do Brasil. Um treinador brasileiro. Para mim, não tem passaporte.


O ex-lateral-esquerdo está finalizando sua primeira temporada como treinador, e passou a limpo a mudança como profissional neste tempo.


— Mudei bastante a minha forma de agir com os jogadores no dia a dia, passar conteúdos, dar treino. Hoje, vejo de outra forma. Nesse primeiro ano, existiram momentos de turbulências, em que o bom futebol não chegou como o torcedor queria. Aqui, o resultado ruim não te perdoa, é difícil manter, mas tivemos jogadores que, nos momentos mais difíceis, botaram a bola debaixo do braço e resolveram. Elenco que me fez ser campeão. Eu passo o conteúdo, mas, dentro do campo, eles são os melhores.


Ao falar sobre o jogo contra o Ceará, ressaltou que o mais importante na preparação curta foi liberar a pressão após o título da Libertadores, e disse esperar a estratégia do adversário.


— Depois da final da Libertadores, pedi que os jogadores comemorassem, liberassem a pressão, a carga que tinham dentro. É muito importante desconectar, tirar a cabeça do futebol, mesmo que isso depois piore a parte física. Tivemos um dia de preparação, optei por repetir o time. São os jogadores que seriam os melhores. Sabia que teríamos 90 minutos para fazer gol e não tomar. Talvez não tenha sido o melhor jogo em criação de chances pelo cansaço, mas foi um jogo muito sólido.



Enviar um comentário

0 Comentários

Enviar um comentário (0)

#buttons=(Ok, Go it!) #days=(20)

Our website uses cookies to enhance your experience. Check Now
Ok, Go it!